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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Telefonema Maldito

Elaine até seus 18 anos ganhava a vida com a prostituição, sua mãe nem ligava para ela e os demais familiares moravam no Amazonas.
Na ruas de São Paulo ela conseguiu dinheiro para comprar uma pequena casa em um bairro pobre.
Passaram-se alguns anos, Elaine já tinha 22 anos e sua mãe havia morrido de AIDS já que também se dedicava à vida nas ruas.
Elaine com muito custo deixou de ser prostituta e investiu na carreira de modelo fotográfica já que sua beleza era excepcional.

Ela fazia algumas fotos para pequenas publicidades e ficava em casa esperando algum convite para poder voltar a fotografar.
Alguns meses se passaram, o dinheiro de Elaine estava acabando e ela já pensava em voltar à sua vida antiga para poder conseguir algum dinheiro.
Pensou por vários e vários dias, se sentia muito mal sabendo que novamente poderia ser vítima dos "animais" que pagavam por uma noite. Elaine passava e fazia horrores com esses homens e a lembrança a fazia chorar muito.

Numa quinta feira o telefone toca, Elaine atende e homem com voz firme e confiante dizia que tinha em suas mãos um currículo dela e que suas fotos seriam ideais para serem usadas em uma propaganda na cidade. Elaine se sente aliviada e muito feliz por poder voltar a trabalhar honestamente.
O homem marca com ela em um estúdio fotográfico para que alguns testes fossem realizados.

Na sexta feira Elaine vai para um pequeno estúdio no centro de São Paulo, entra e logo um homem chamado Mário se apresenta como contratante e fotógrafo.
Elaine esclarece algumas de suas dúvidas e começam as fotos.
No primeiro dia foram apenas alguns testes, mas depois de uma semana Elaine já estava contratada.

Com o passar dos dias as fotos que Elaine faziam estavam cada vez mais ousadas e uma outra moça de fisionomia oriental também estava fazendo fotos no mesmo estúdio.

Elaine e Melissa a japonesa, estavam ficando muito amigas e comentavam que o estilo das fotos estava ficando incômodo e sexualmente sugestivo.
Até pensaram em parar, mas a situação das duas era de pobreza e ambas moravam sozinhas e para economizar vão morar juntas na casa de Elaine onde dividiam os gastos.

As amigas partiram em mais um dia de trabalho. Quando chegam ao estúdio, Mário diz que hoje elas farão umas fotos um pouco diferentes do normal. Elas ficam um pouco surpresas, mas aceitam o desafio.
Mário diz para elas retornarem por volta das sete da noite que não iriam se arrepender.

No caminho para casa Melissa fala para Elaine que estaria com medo de retornar. Elaine diz que isso era insegurança.

Às sete horas em ponto elas chegam ao estúdio e Mário já estava aguardando no lado de fora dentro de seu carro, chama as moças e pede para que elas entrem, pois as fotos seriam feitas em um outro local.

As amigas entram no carro com medo e partem para um local desconhecido.
No caminho Mário diz que as fotos seriam realizadas em local aberto, elas se assustam, mas aceitam o desafio.

Mário pára o carro em lugar deserto, Melissa que estava no banco da frente se sente incomodada. Ele pede para que elas desçam e fiquem só de biquíni.
Elaine se revolta e diz que não vai fazer nada, Mário vai pra cima dela e dá um golpe em sua nuca que a faz desmaiar.
Melissa grita por socorro, mas Mário sendo bem mais forte a domina e coloca um pano em sua boca, ela se desespera e começa a se mexer muito, mas estava toda amarrada.

Mesmo com os gritos, Elaine continuava inconsciente.

Mário parecia que estava possuído por alguma coisa e rasga toda a roupa de Melissa, a pobre moça ficou nua e deitada no asfalto da rua deserta.
Sua costa já estava sangrando de tanto ela esfregar no chão. Mário tira sua roupa e começa a ter relações com Melissa, ela chorava muito e tentava pedir por socorro.
Mário parecia incansável e não parava de molestar e agredir Melissa, ela de tanta dor que sofria pelos golpes de estilete que levava que acabou desmaiando também...

O maníaco pega as duas garotas coloca no carro, veste sua roupa e vai para um barraco que ficava em um grande terreno que mais se parecia com uma floresta.
Nesta cabana ele também abusa de Elaine, que ainda dormia.
Melissa acorda e tenta se livrar das cordas, mas tudo foi inútil, Mário fica irritado com a garota oriental e começa a dar golpes de faca em seu corpo que já estava repleto de sangue. Mário nervoso segura bem forte a cabeça de Melissa e com uma faca muito bem afiada corta seu pescoço fora.
O corpo de Melissa foi jogado em um rio e a cabeça já limpa e sem sangue foi largada em uma calçada de um bairro nobre.

Mário retorna para o barraco e amarra os pés e as mão de Elaine de modo que ela ficasse totalmente indefesa.
Elaine começa a acordar e pergunta por Melissa, Mário diz que ela teve o que mereceu e que se Elaine se comportasse nada de ruim aconteceria com ela. Ela gritava desesperada por ajuda, mas de nada adiantou.
Mario passava uma faca em seu corpo, que já estava todo ensangüentado mas ele não parava e parecia sentir prazer com a dor de suas vítimas.
Um corte mais profundo na garganta de Elaine é feito, ela com tanta dor consegue soltar uma das mão e tenta limpar o sangue do pescoço.
Elaine pensa em sua morte.
Mário ficava com mais prazer quando podia sentir o sangue de sua vítima escorrendo. Ele sentia-se realizando passando a língua no corpo ensangüentado de Elaine
que agonizava de tanta dor que estava sentindo.
Mário dá mais uma pancada na cabeça de Elaine e esta a faz desmaiar, ele estava completamente sujo com o sangue de sua vítima.
Elaine é desamarrada da cama onde estava e arrastada até o banheiro onde Mário continuava a estuprar a pobre moça.
Após dar um golpe fatal em Elaine, Mário reúne alguns materiais que ele utilizava para magia negra e em cima do cadáver começa a fazer algumas "orações", conforme ia falando as palavras parecia sentir mais sede de sangue e por um dos cortes no pescoço ele sugava o sangue de Elaine.
Após terminar este ritual ele pega o corpo e joga dentro da banheira que ainda estava com água.


Ali Elaine permaneceu por dois dias, seu corpo já entrava em estado de decomposição.

Mário voltou a sua rotina normal, mas atormentado com o que tinha feito começou a ter lembranças de seu passado:
"Quando criança o padrasto de Mário o molestou e após esse terrível incidente pegou o menino e o levou para uma seita satânica onde foi oferecido como agradecimento por alguns bens que o seu padrasto tinha conseguido.
Mário foi ameaçado de morte se contasse alguma coisa para sua mãe.
Assim ele cresceu rodeado por espíritos malignos que também o possuía e dava o poder de realizar rituais destinados ao demônio"


Em uma noite, depois de dois dias da morte de Elaine ele achou um livro em sua casa que ensinava como se livrar dos demônios que estavam em seu corpo.

Leu algumas páginas e viu que o que ele precisava era um corpo que não estivesse morto há mais de cinco dias. Na mesma hora pensou em Elaine que continuava na banheira.
O livro dizia que o cadáver retornaria para a vida, mas com o demônio em seu corpo e a pessoa que estivesse viva estaria livre do mal.

Se arrumou e partiu para a casa onde Elaine estava.

Quase não consegui suportar o cheiro ruim que dominava o ambiente, mas foi em frente retirou o corpo que já estava se desmanchando e levou até o porão da casa.
Ascendeu algumas velas e fez exatamente o que o livro dizia: "Para se livrar dos maus espíritos é necessário comer um pedaço de pele do corpo para o qual se deseja transportar o espectro. Após ingerir a carne deve-se continuar a ler está página e derramar sete gotas de sangue sobre o cadáver."
E havia um alerta no final: "Após realizar o ritual saia rapidamente e tranque o local, porque o cadáver retornará à vida e estará possuído".

Mário muito calmo pega uma faca para cortar a pele de Elaine, mas acaba se cortando e algumas gotas de sangue caem sobre o cadáver.

Ele não percebe, mas já havia lido as páginas do livro.
Elaine pisca um dos olhos.

Mário segue o ritual, e ao fim após derramar seu sangue e comer a carne, Elaine começa a se mexer, ele sai rapidamente e tranca a porta do porão onde eles estavam.

Um barulho estranho vinha de baixo e ele curioso abre uma pequena fresta da porta do porão, quando Elaine falando com uma voz grossa começa a gritar muito.
Ela consegue morder um pedaço do dedo de Mário ele tenta se livrar dando golpes no rosto do que restou de Elaine, mas um líquido preto escorria pelo nariz, aparentava-se com sangue, mas era muito preto.

Mário se limpou e fez um curativo em seu dedo.

Elaine continuava olhando pela fresta do porão e gemia como se estivesse sendo torturada.



Mário entra no seu carro e corre para sua casa.

Dias após o incidente, Mário voltou a sentir um desejo incontrolável de telefonar para novas modelos.
Pensava que era apenas saudade do seu trabalho.

Depois de quase um ano, enterrava no quintal da mesma casa onde Elaine foi morta por duas vezes, a sua vigésima quinta vítima.
E ligou para Gisele, uma moça jovem que tentava ser modelo...

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